Quero ir para o Céu? Será mesmo?

Paz e bênção. Quero ir para o Céu? Será mesmo?

Com minha vida, mostro se sou de Cristo, mostro se quero ir para o Céu?

Os textos dos Evangelhos da semana buscam explicitar o texto proclamado no Domingo anterior. Ouvimos, Domingo: ‘Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande, seja vosso servo; e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos”.

‘Feliz o servo que estiver vigilante’: Lc 12, 35-38. O Evangelho pede que o servo esteja vigilante, esperando a chegada do seu senhor. Pois, se ele assim o fizer, quando o senhor chegar, será o senhor quem tomará o lugar do servo. Nossa vigilância de cristãos tem por meta configurar-nos a Cristo e, uma vez configurados, descobrir que Cristo também é servo, como tantas vezes mostrou e disse. “Basta ao servo ser igual ao seu senhor”. A vigilância cristã, portanto, é mais que uma espera; é um desejo de sermos perfeitamente imagem e semelhança de Nosso Senhor. É ser servo; é servir os outros.

Quem quiser entrar no Céu, precisa viver no serviço. Não basta dizer ‘Senhor, Senhor’. Quem quiser aplausos e reconhecimento, quem gosta dos primeiros lugares, quem gosta de poder…, estas pessoas ainda não entenderam Cristo e o Seu Evangelho. E não vivem a vigilância. Vive a vigilância quem tem os olhos sempre voltados para a entrada do Céu: que fica embaixo e que passa pelos que estão ali, embaixo, os pequenos, os sobrantes deste mundo. Jesus nos deu o exemplo para que façamos a mesma coisa.

Bom dia. Abraço.