Lições da JMJ

Ainda estão batendo fortes em nosso coração as palavras de Francisco durante a JMJ 2019, que terminou no último domingo (27). Ao longo da última semana, o Jovens de Maria acompanhou cada palavrinha de nosso Pastor e agora trazemos um compilado das melhores!

“É impossível pensar o futuro de uma sociedade sem a participação ativa – e não apenas nominal – de cada um de seus membros, de modo que a dignidade seja reconhecida e garantida no acesso à educação de qualidade e à promoção de empregos decentes”.

“Os jovens são um dos “lugares teológicos” em que o Senhor nos dá a conhecer algumas das suas expectativas e desafios para construir o amanhã. Com eles, podemos visualizar como fazer mais visível e credível o Evangelho no mundo que temos que viver; eles são como termômetro para saber onde estamos como comunidade e sociedade”.
“O mais esperançoso deste encontro serão seus rostos e uma oração. Isso vai dar esperança. (…) Cada um retornará para casa com a nova força, que é gerada toda vez que encontramos com os outros e com o Senhor, cheios do Espírito Santo, para lembrar e manter vivo esse sonho que nos faz irmãos e que somos convidados a não deixar congelar no coração do mundo“.
Reprodução Facebook/JMJ
 
“Que dor me causa quando uma sociedade concentra suas energias mais em murmurar e indignar-se que em lutar para criar oportunidades de transformação. Deus nunca vai te expulsar, Deus não conjura a ninguém. Deus te diz: ‘Eu vim’. Deus te espera e te abraça e, se você sair do caminho, Ele te procura e Ele te abraça de novo“.
 
“Como Maria, queremos ser a Igreja que promove uma cultura que sabe acolher, proteger, promover e integrar; que não estigmatiza e, menos ainda, generaliza, na mais absurda e irresponsável condenação de identificar todos os imigrantes como portadores do mal social“.

“Irmãs e irmãos, a fadiga da esperança nasce quando vemos uma Igreja ferida por seu pecado e que tantas vezes não ouviu tantos gritos em que se escondeu o clamor do Mestre: “Meu Deus, por que me abandonaste?” E assim, podemos nos acostumar a viver com uma esperança cansada para o futuro incerto e desconhecido, e isso deixa espaço para o pragmatismo cinza se instalar coração das nossas comunidades. Tudo aparentemente parece prosseguir com normalidade, mas na realidade a fé se desgasta e se degenera (…). E então acontece que, o que um dia surgiu para ser sal e luz do mundo, acaba oferecendo sua pior versão“.

“(…) A vida não é uma salvação pendurada “na nuvem” esperando para ser baixada, ou um novo “aplicativo” para descobrir um exercício mental, fruto de técnicas de auto-aperfeiçoamento. Nem a vida que Deus nos oferece é um “tutorial”, com o qual aprender as últimas notícias. A salvação que Deus nos dá é um convite para fazer parte de uma história de amor que está entrelaçada com nossas histórias; que vive e quer nascer entre nós, para que possamos dar frutos onde estamos, como somos e com quem estamos”.

“Querer domar a Palavra de Deus é a tentação de todos os dias. E mesmo vocês, queridos jovens, a mesma coisa pode acontecer com vocês, toda vez que vocês pensam que sua missão, sua vocação, que até mesmo sua vida é uma promessa, mas apenas para o futuro, e nada tem a ver com o presente. Como se ser jovem fosse sinônimo de “sala de espera”, de quem aguarda a sua hora. E, no “enquanto isso” daquela hora, inventamos um futuro higienicamente bem embalado, sem consequências, bem armado e garantido, com todos “bem segurados”. Não queremos oferecer-lhes um futuro de laboratório. É a “ficção” da alegria. Não é a alegria de hoje, do concreto, do amor”.

“O próximo é uma pessoa, um rosto que encontramos na estrada, e pelo qual nos deixamos nos mover, saímos de onde estamos: mova-se dos seus esquemas e prioridades e avance profundamente no que essa pessoa vive, para dar-lhe lugar e espaço em sua caminhada. É assim que o Bom Samaritano, diante do homem que estava meio morto ao lado da estrada, não só por bandidos, mas também pela indiferença de um sacerdote e um levita que não se atreveram a ajudar. Porque, vocês sabem, a indiferença também mata, dói. E pode matar a uns por algumas moedas miseráveis, a outros por medo. Medo de contaminação, ou por desprezo ou repugnância social“.

“Desejo expressar meu sentimento de pesar pelas tragédias que atingiram o Estado de Minas Gerais, no Brasil, e no Estado de Hidalgo, no México. Eu confio à misericórdia de Deus todas as pessoas falecidas e, ao mesmo tempo, eu rezo pelos feridos e expresso minha afeição e minha proximidade espiritual para com suas famílias e toda a população. Aqui no Panamá, tenho pensado muito sobre o povo venezuelano, a quem me sinto particularmente unido nestes dias. Em vista da situação grave que ele está passando, eu peço ao Senhor, para buscar e alcançar uma solução justa e pacífica para superar a crise, respeitando os direitos humanos e desejando exclusivamente o bem de todos os habitantes do país. Convido-vos a rezar colocando esta intercessão sob a proteção de Nossa Senhora de Coromoto, padroeira da Venezuela”.

“Nós experimentamos como a fé adquire sabor e força completamente novos: a fé torna-se mais viva, mais dinâmica e mais real. Uma alegria diferente é experimentada, porque vocês tiveram a oportunidade de trabalhar lado a lado, uns com os outros, para alcançar um sonho comum. Eu sei que todos vocês experimentaram isso. Vocês agora sabem como seu coração bate quando vocês vivem uma missão, e não porque alguém lhes disse, mas porque viveram isso. Experimentaram com sua própria vida que ‘não há maior amor do que dar vida aos amigos’”.

“E como eu lhes disse em Cracóvia, eu não sei se na próxima JMJ eu vou estar, mas asseguro-lhes que Pedro irá, e irá confirmá-los com fé. Continuem com coragem e, por favor! Sou um pescador de almas, não esqueçam de orar por mim. Obrigado!”

Fonte: Portal A12 – https://www.a12.com/jovensdemaria/noticias/licoes-da-jmj-12-frases-do-papa-francisco