Jesus, Tu fazes viva a vida. Eu Te escolho!

Paz e bênção. Jesus, Tu fazes viva a vida. Eu Te escolho!

Em Cafarnaum, onde Jesus fez tantos milagres e discursos, vários discípulos O deixam. E pior: motivam o abandono, dizendo “esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?’

Dura, por quê? Jesus-Deus se fez pequeno, acessível, pedaço de pão. Mostra nova imagem de Deus. Deus se fez pequeno, como um pedaço de pão, ama a humildade do pão e o seu silêncio e o seu desaparecimento. É uma inversão: Deus onipotente se faz pequeno e frágil e esmola ser acolhido.

E Jesus pergunta: “Vós também vos quereis ir embora”? Aqui Jesus pede para olhar dentro, olhar a verdade do coração: o que você quer? Qual é o desejo que move você? A resposta a estas interrogações curam. Cada um deve ser livre ao escolher segui-Lo. Ele se despe e mostra a verdade de Deus-pequeno-frágil. Quem o seguirá irá na direção em que Ele mesmo sempre caminhou: para baixo, e atento aos outros, para levantá-los, restaurando sua dignidade. Isto vale ainda hoje: você é livre: quer seguir outro caminho? Vai. Chegou o momento de decidir – Jo 6, 60-69.

E Pedro dá resposta maravilhosa: “A quem iremos, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”. Isto é: ‘Jesus perto de Ti e contigo começa a vida, Tu tocas o coração e o fazes andar, com a delicadeza potente da Tua palavra’.

Jesus tem palavras que não esmagam ou escravizam, e nem se impõem. Jesus propõe e deixa cada um livre. Mas se acolhes as Suas palavras, elas acendem o coração, ensinam respirar, abrem estradas e o amor terno; incendeiam, apaixonam: colocam a vida em movimento.

As palavras de Jesus dão vida a cada parte de mim. Dão vida ao coração, purificam o coração e dissolvem sua dureza. Dão vida à mente, pois a mente vive da verdade, caso contrário adoece, vive de liberdade, caso contrário sofrerá. Suas palavras dão vida ao espírito, para que guarde o nosso cromossomo divino. Dão vida ao corpo, aos olhos, às mãos, ao andar e ao vir. Ao dom e ao abraço.

“Palavras de vida eterna”, que é a vida do Eterno, que está aqui, criando conosco coisas que não devem morrer.

“Vós também vos quereis ir embora”? Eu não, eu não irei, Senhor. Eu não Te deixo, eu Ti escolho. Como Pedro, faço minha declaração de amor: ‘eu Ti quero, quero viver e somente Tu tens palavras que fazem viva a vida’.

Abençoado Domingo. Abraço.