Paz e bênção. Discirno Jesus Cristo? A prática o dirá.
Tragicamente, os interlocutores de Jesus não sabem reconhecer o tempo que estão vivendo, seja: o kairós de Deus, onde o próprio Deus Se manifesta, para chamar as pessoas à comunhão com Ele e de fraternidade entre si – Lc 12, 54-59.
Nós, que discernimos a vinda do Salvador, em Jesus, somos levados a viver a consequência da fé em nossas relações interpessoais, ou mostramos que não temos fé. Crer em Deus que Se dá, que nos chama de irmãos e reza ‘Pai nosso’, significa para os cristãos fazer da dádiva e do perdão o estilo das suas relações com cada pessoa, sem exclusões. O estilo da vida de Jesus Cristo resplandece naqueles que o acolheram na fé. Estes são luz do mundo e sal da terra.
Cristo manifesta o perdão incondicional de Deus. O perdão é, antes de mais, uma realidade recebida, concedida gratuitamente a toda a Humanidade por um Cristo que morre por ela. Reconhecer em Cristo a revelação da misericórdia de Deus coloca, necessariamente, em movimento perspectivas de doação e de perdão. A opção, na fé, por Deus e a relação interpessoal com Jesus Cristo leva-nos a fazer as opções de solidariedade e de reconciliação vividas por nosso Senhor. Nossa prática não pode ser diferente daquela vivida por Cristo.
Bom dia. Abraço.