Paz e bênção.
Vida eterna: não depende do que se tem, mas do que se dá.
Meditamos Lc 12, 39-48. A hora é o presente. O tempo presente não é mero passatempo, mas tempo grávido de ressurreição.
A morte é vista com um ladrão para quem encara a vida como tempo de possuir sempre mais e, assim, preencher o vazio que todo ser humano experimenta. Se a razão da vida é o acúmulo de bens, a desrazão da morte é roubo. Para quem espera o Senhor, porém, a vinda desse ‘ladrão’ é o encontro desejado com o Esposo esperado. É abrir a porta Àquele que bate para entrar em comunhão com Ele.
Não se está preparado. É preciso preparar-se. É preciso tornar-se preparados. A preparação é ação. A preparação é espera ativa. A vida é preparação para o encontro.
A nossa relação com os bens deste mundo não pode ser a de proprietário, pois só o Criador é proprietário de tudo, mas a de administrador, ecônomo, fiel depositário dos bens. Dono é Deus, e tem que ser assim, para que o mundo seja aquilo e só aquilo que deve ser.
É fiel o administrador que atua conforme a vontade do proprietário, que é o Senhor.
Os responsáveis pelas Comunidades e governos não podem deixar faltar pão, ao qual todos têm direito. A terra, que é mãe, produz o bastante. É só não acumular.
A vida eterna é participar do amor que circula entre o Pai e o Filho. Amor. A vida eterna não depende do que se tem, mas do que se dá, pois quem perde sua vida a salva eternamente.
Bom dia. Abraço.