Paz e bênçãos. ‘Todos morrereis, talvez eu também’.
Mais do que preocupar-se com a vinda de Cristo, vale a pena trabalhar para permanecer desperto e vigilante, a fim de participar, desde já, na vida do Ressuscitado e permanecer com Ele. Nada é definitivo, por estes lados. Tudo passa e nós também passamos – 1Ts 5, 1-6.9-11.
Dizia um Pároco, ao término da homilia, em dia de missa, ‘de corpo presente’, de um seu paroquiano falecido: “Consolai-vos, meus irmãos. Todos vocês devem morrer, talvez eu também”. E ele também faleceu.
Tenhamos a atitude da vigilância atuante, que nos torna prontos para acolher as surpresas inéditas do Senhor que vem quando quer.
Os crentes já renasceram no Batismo, foram investidos pela força da ressurreição de Cristo, pelo que não há momentos, nem mesmo quando se está em repouso, no qual se julgam donos definitivos do tempo ou da vida. Esta pertence a Deus e permanece nas suas mãos.
Rezemos: O Senhor é minha luz e salvação. De quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?
Bom dia. Abraço.
Dom João Inácio Müller, ofm
Bispo diocesano de Lorena SP