Jesus critica, no Evangelho de hoje (Lc 11, 37-41), a falsas justiça dos fariseus e dos doutores da lei. Cumprem com perfeição as regras da pureza ritual, mas se esquecem do mais importante, que é a vida dos pobres. “Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades… Dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós”. E o que Jesus critica, e chamaria de falso e hipócrita, em mim (você)?
Qual é a imagem de Igreja que se apresenta a quem não crê ou pouco crê? Como quiséramos ser vistos, para que Cristo não seja recusado por nossa culpa?
Evidentemente, ser ‘Igreja’, segundo Cristo, é ser animado pelo Espírito Santo, que é Espírito de verdade, testemunho, amor, comunhão, liberdade e vida – que animou e conduziu Jesus em toda sua missão. Por isso, a insinceridade, o não ser verdadeiro, o contratestemunho, aquilo que divide, que impede a liberdade e o crescimento da vida, não são expressões de amor, não vêm do Espírito.
Portanto, é preciso preocupar-se com amar sincera e concretamente, não impor aos outros fardos que não toleramos, ser autênticos e simples, abertos ao influxo do Espírito, numa disponibilidade a toda prova, profundamente unidos na comunhão eclesial.
Bom dia. Abraço.