Paz e bênção. O Consolador virá, e em nós morará.
Estando prestes a concluir a missão que recebera do Pai, Jesus prepara os discípulos para sua partida. Como em toda partida definitiva, os discípulos sofrem de morrer. Mas Jesus lhes promete a vinda do Defensor, que continuará, nos discípulos e no mundo, a missão de Jesus. A partida não é o fim, mas chance de amadurecimento e crescimento – Jo 16, 5-11.
O Filho, indo ao Pai, nos dá a plenitude do amor do Pai: nos entrega o Espírito, que nos faz nascer do alto (3,3-5). Vivifica-nos (6,63) e nos envia aos irmãos, para que levemos a todos a reconciliação (20,22s). O ‘Consolador’ vencerá toda nossa solidão. Ele, que antes ‘estava junto’ de nós na presença terrena de Jesus, depois da sua partida morará “em” nós (14,17b). A realidade mais surpreendente é a consciência que Deus está em nós, mais íntimo a nós do que nós mesmos. É comovente, até a derramar lágrimas de alegria, pensar que o nosso corpo é templo do Espírito Santo (1Cor 6,19). Se Jesus não vai à cruz este Espírito permanece oculto para nós.
Bom dia. Abraço.