Paz e bênção. Jesus é a Lei do coração do Pai.
A lei é necessária, mas insuficiente. A lei cumpre algumas funções, mas não resolve tudo. Por isso, Jesus respeita a lei, mas a questiona; pratica a lei mas vai além dela; mostra que não podemos ser escravos da lei, mas servos de Deus e dos irmãos. É a justiça excessiva do evangelho. É a misericórdia! Jesus veio completar a lei de Moisés e o ensinamento dos profetas: Mt 5,17-19. A palavra de Jesus e o seu exemplo são o complemento e a plenitude da Lei antiga. Jesus é a ótica na qual deve ser lido todo o Antigo testamento. A lei do amor ilumina o verdadeiro sentido da lei que expressa a vontade do Pai.
Como Jesus respeita o Pai e como respeita cada pessoa humana. Nunca se vê Jesus rebaixando alguém ou ridicularizando alguém. Ele mesmo se faz servo de cada um que encontra. Tem reverência e usa de caridade, que brota do coração do Pai, como todos e cada um.
Façamos nossas as palavras do Papa Francisco: “Peçamos ao Senhor que nos faça compreender a lei do amor. Que bom é termos essa lei! Como nos faz bem, apesar de tudo, amar-nos uns aos outros! Sim, apesar de tudo! A cada um de nós é dirigida a exortação de Paulo: ‘Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal pelo bem’ (Rm 12,21). E ainda: ‘Não esmoreçamos na prática do bem’ (Gl 6,9). Todos nós provamos simpatias e antipatias, e talvez neste momento estejamos chateados com alguém. Pelo menos digamos ao Senhor: ‘Senhor, estou chateado com este ou com aquela. Pelo-vos por ele e por ela’. Rezar pela pessoa com quem estamos irritados é um belo passo rumo ao amor e é um ato de evangelização. Façamo-lo hoje mesmo. Não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno” (EG 101).
Bom dia. Abraço.
Dom João Inácio Müller,ofm.
Bispo Diocesano de Lorena SP