FORMAÇÃO DIOCESANA SOBRE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2019

“Fraternidade e Políticas Públicas”

Serás libertado pelo direito e pela justiça. (Is 1,27)

 

Aconteceu no dia 23 de fevereiro a formação diocesana sobre a campanha da fraternidade. Ministrada pelo assessor diocesano, Pe. Leandro Carlos Pereira, a formação contou com a presença de cerca de 60 líderes e agentes de pastoral das paróquias da Diocese de Lorena. Com o objetivo de apresentar o texto base elaborado pela CNBB, a manhã de formação foi dividida conforme o método utilizado pela CNBB, ver, julgar e agir.

Neste ano a campanha da fraternidade, promovida pela CNBB, tem o objetivo de estimular a participação em Políticas Públicas, à luz da  Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja  para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de  fraternidade.

Destacou-se a importância de despertar nos cristãos a consciência na participação ativa na identificação, construção, aplicação e acompanhamento das políticas públicas nos mais diversos âmbitos da sociedade.

Em grupos, os participantes da formação escolheram as pistas de ação e indicaram ações concretas que podem ser desenvolvidas para o trabalho nas paróquias e comunidades, que seguem:

  • PISTA: Estimular a participação de pessoas idôneas e de caminhada ilibada, como verdadeiros discípulos missionários, no bem comum e por um processo político de pleno exercício da cidadania e isento de interesses não condizentes à grande maioria da população. AÇÃO: Criação da Escola de Fé e Política nas paróquias, setor ou diocese, para que os cristãos possam ser formados e preparados para o compromisso social e político/ Usar dos espaços e atividades que já ocorrem para divulgar textos formativos e de encorajamento da participação consciente e responsável.
  • PISTA: Articular a participação efetiva de membros das comunidades nas instâncias colegiadas do controle social nas Políticas Públicas (Conselho de Saúde e/ou Educação e/ou Segurança Pública, Conferências de Saúde e/ou Educação e/ou Segurança Pública) nas três esferas de governo, oferecendo o respaldo necessário e acompanhamento adequado nesse trabalho. AÇÃO: Divulgação e conscientização do direito a participação nos conselhos municipais e audiências públicas nos municípios.
  • PISTA: Refletir nas famílias sobre o que edifica uma sociedade justa e solidária, buscando estratégia de solução efetivas, viáveis e adequadas ao bem-comum. AÇÃO: Promover encontros e visitas nas famílias trabalhando a conscientização e fortalecimento da base familiar, a igreja em saída que vai ao encontro.  
  • PISTA: Reivindicar atendimento humanizado, acolhedor, de qualidade e digno a todo cidadão em qualquer estabelecimento público. AÇÃO: Promover parcerias com as instituições de atendimento ao público, para que sejam realizadas reuniões periódicas de divulgação dos trabalhos, conhecimento do direito ao acesso aos atendimentos, e formações conjuntas com foco ao atendimento humanizado.
  • PISTA: Incentivar as comunidades a promoverem seminários, cursos e encontros de conscientização e formação política, que visem desenvolver a participação cidadã cada vez mais responsável dos cristãos. AÇÃO: Convidar autoridades, secretários, profissionais das áreas, em rodas de conversa que possam estabelecer metas e estratégias de sensibilização e mobilização para as transformações e reformas necessárias.
  • PISTA: Estimular o uso dos serviços públicos de forma consciente, organizada e cuidadosa, valorizando e respeitando sempre os profissionais que lá trabalham, com vistas ainda a uma melhor otimização dos recursos existentes. AÇÃO: Desenvolver atividades que estimulem e valorizem os profissionais através do respeito. (catequese).
  • PISTA: Conhecer serviços mediante os quais a Igreja se faz solidária com os pequeninos das nossas comunidades e se empenha na superação das injustiças e na construção das relações segundo o Evangelho na sociedade. AÇÃO: Buscar conhecer, divulgar e fomentar a participação nas pastorais e ações já existentes na igreja.

 

“Seria bom que cada um procurasse examinar-se,  para ver o que é que já fez até agora e aquilo que  deveria fazer. Não basta recordar os princípios, afirmar as intenções, fazer notar as injustiças  gritantes e proferir denúncias proféticas; estas palavras ficaram sem efeito real, se eles não forem acompanhadas, para cada um em particular,  de uma tomada de consciência mais viva da sua própria responsabilidade e de uma ação efetiva  […]”. (Octagesima Adveniens, n.48)PAPA PAULO VI

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Campanha da Fraternidade 2019