Paz e bênção. Dia da vida.
Três pontos de reflexão:
1. Diante das ameaças de todas as formas à vida, dom sublime e divino, sabiamente a Igreja estabeleceu o “Dia do Nascituro”. A vida não é fruto da ciência ou de nossas concepções pessoais, mas veio de Deus e a Ele pertence. Querer fazer da vida um objeto é opor-se ao desígnio divino. Só Deus pode dar a vida. Ainda mais triste é ameaçar a quem não pode se defender; procurando justificativas ou fundamentando-se em falsas ideias ou conveniências. A vida tem o direito de ser amada, respeitada e promovida. Bendito seja o Dia do Nascituro, que nos faz exaltar o dom de Deus: a vida! Como o amor, a vida é indissolúvel.
2. Meus pais tiveram oito (08) filhos. Todos são especiais, aos olhos de Deus, e de quem participa deste olhar divino. Dois são Sacerdotes, eu e o Frei Paulo Eduardo. Sou o terceiro e Frei Paulo, o oitavo. Meus pais não abortaram, não usaram camisinha, nem fizeram ligadura ou vasectomia, e nem usaram pílulas contraceptivas. Você sabia que estas são formas de abortar a vida, ou de evitá-la. Você sabe o que a Igreja diz sobre isso?
3. Em nosso mundo há muitos de nossos irmãos, filhos de Deus tanto quanto nós, que não tem os meios necessários para viver com dignidade. Qual sempre foi a posição de Jesus em relação aos pobres? Rezo, pois, que nossos Governos – Federal, Estaduais e Municipais – se empenhem para que haja trabalho, casa, terra, pão, educação e saúde para todos. Ou seja: vida digna para todos. Nós católicos podemos ajudar muito. E muitíssimos de nós tem função pública de poder e força! Que seja de serviço. Podemos mais. Em nossa Diocese estamos buscando trabalhar mais pela vida, qual compromisso de nossa fé: estamos organizados em 23 pastorais. Que Deus abençoe. O que eu quero para mim e minha família que o queira para o outro e para todas as famílias. Precisamos cuidar para não sermos hipócritas ou inconsequentes na nossa vida de Fé.
Com Jesus, rezemos o Pai Nosso.