Se avançarmos até abril de 2017, outros quatro Cardeais atingirão a idade limite para votar – entre os quais o brasileiro Raymundo Damasceno Assis, que celebra aniversário em 15 de fevereiro – totalizando 103 eleitores, bem abaixo dos 120 fixados em 1975 pelo Papa Paulo VI com a Constituição ApostólicaRomano Pontifici Eligendo, confirmada em 1996 por João Paulo II com aUniversi Dominici Gregis.
O Arcebispo emérito de Madrid, Antonio Maria Rouco Varela, foi o último a completar 80 anos, em 24 de agosto. Em 18 de outubro será a vez do Arcebispo emérito de Havana, Dom Jaime Ortega y Alamino; em 31 de outubro o Arcebispo emérito de Santo Domingo, Dom Nicolas de Jesus Lopez Rodriguez; em 18 de novembro o Presidente emérito do Pontifício Conselho pra a Família e ex-Arcebispo de Florença, Dom Ennio Antonelli; em 28 de novembro, o Arcebispo emérito de Dakar Theodore-Adrien Sarr.
Em 2017, o primeiro Cardeal a completar 80 anos será o Arcebispo Emérito de Vilnius, Audrys Juozas Backis, em 1° de fevereiro, seguido no dia 15 pelo Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis; já o Arcebispo Attilio Nicora, ex-Presidente da APSA e da Autoridade de Informação Financeira (AIF), chegará aos 80 anos em 16 de março, seguido pelo Arcebispo emérito de Barcelona, Lluis Martinez Sistach, em 29 de abril.
Até o presente, o Papa Francisco já convocou dois Consistórios, onde foram criados 31 novos Cardeais “eleitores” e oito com mais de 80 anos, como Dom Loris Capovilla, ex-Secretário de João XXIII, falecido recentemente.
O primeiro foi em 22 de fevereiro de 2014, onde figura o brasileiro Dom Orani João Tempesta, O.Cist. e o segundo em 14 de fevereiro de 2015.
O Papa Bergoglio tem privilegiado bispos de realidades periféricas, como Dom Soane Patita Paini Mafi, da Ilha de Tonga, o mais jovem Cardeal do Colégio Cardinalício, preterindo tradicionais sedes de episcopado com “dignidade cardinalícia”, como Veneza.