Sou Maria Eunice Rodrigues de Assis, Psicopedagoga, moradora de Lorena/SP, casada, mãe de 2 filhos.
Católica por convicção, desde que me entendo por gente, procuro manter um contato fecundo com meu Deus através, inclusive, das normas ditadas pela Tradição, mas, especialmente pelas minhas experiências de luz e de cruz diante da vida.
Como quando descobri-me com câncer de mama em setembro de 2010, aos 40 anos, após fazer exames de rotina. A notícia causou medo, raiva, frustração, mas também me levou a refletir sobre meu estilo de vida, repensar minhas relações, rever prioridades.
Com muita perseverança, ajudada por familiares e amigos, apeguei-me mais fortemente a Deus para encarar a doença de forma positiva, sem me deixar abater nem desistir de lutar, cumprindo todas as etapas do tratamento com persistência e determinação cheias de esperança; daquela Verdadeira, a que não decepciona!
A força maior? Santíssima Eucaristia. Foram 365 dias de comunhão diária. Sustento e remédio que revestiu de jaspe minhas fortificações. Fazendo o êxodo que me foi proposto, na certeza da mão de Deus erguida, atravessei a pé enxuto, sem inundar-me nas águas da murmuração ou da melancolia, certa de que o caminho da cruz é o caminho da luz!
Portanto, com a alma em constante posição de combate, absorvo da minha cruz o mais sublime e que me capacita a ver centelhas de Ressurreição em gestos e atitudes de meu dia a dia.
Passados 4 anos do diagnóstico, sigo firme e forte proclamando a todos as façanhas feitas por Deus em minha vida. Afinal, sou filha do Ressuscitado, daquele que do maior mal extraiu o Maior Bem!!!
E uma das minhas “tarefas” desde então é auxiliar outras pessoas a também vencerem por meio da determinação e coragem os “furacões” aos quais estejam expostas. Partilhar vida; eis o meu propósito!
Ao falarmos de câncer, então, primeiramente temos que abordar a prevenção como maior arma nesta batalha. Por isso a grande ênfase dada ao “Outubro Rosa”, iniciativa eficaz de sensibilização para que todos, mulheres e homens (sim! Câncer de mama não é “privilégio” feminino!), invistam no conhecimento de seu próprio corpo e busquem os exames preventivos como sinal de cuidado consigo mesmos, com os outros que os rodeiam e, principalmente, como mostra de gratidão a Deus pela sua vida.
Portanto, você que me lê agora, responda com franqueza: Como estão seus exames de rotina? Ou, em outros termos: Como está o seu cuidado com a vida que Deus lhe deu de presente?
Abraço fraterno e até a próxima!