Pastoral Carcerária

 1.       Quem Somos?

A Pastoral Carcerária é a presença de Cristo e de sua Igreja no mundo dos cárceres onde procura desenvolver todos os trabalhos que essa presença vem a exigir. A Pastoral mantém contatos e relações de trabalho e parceria com organismos dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, como também ONG’s locais, nacionais e internacionais. Características da Pastoral Carcerária.

  • Está junto das pessoas privadas de liberdade. Só a proximidade que nos faz amigos nos permite apreciar profundamente os valores das pessoas privadas de liberdade, seus legítimos desejos e seu modo próprio de viver a fé. À luz do Evangelho reconhecemos sua imensa dignidade e seu valor sagrado aos olhos de Cristo, pobre como eles e excluído como eles. Desta experiência cristã compartilharemos com eles a defesa de seus direitos”. (DA.398)
  • Busca a Libertação integral. Consciente de que precisa enfrentar as urgências que decorrem da violência e da miséria do sistema prisional, o agente de Pastoral Carcerária sabe que não pode restringir sua solidariedade ao gesto imediato da doação caritativa. Embora importante e mesmo indispensável, a doação imediata do necessário à sobrevivência não abrange a totalidade da opção às pessoas privadas de liberdade. Antes de tudo, esta implica convívio, relacionamento fraterno, atenção, escuta, acompanhamento nas dificuldades, buscando, a partir das pessoas privadas de liberdade, a mudança de sua situação. Aspessoas presas são sujeitos da evangelização e da promoção humana integral. (CNBB – Nº 94, parg. 71)
  • Luta para cancelar toda legislação e normas contrárias à dignidade e aos direitos fundamentais às pessoas privadas de liberdade, assim como as leis que dificultam o exercício da liberdade religiosa em benefício dos reclusos e busca, a quem transgride o caminho, o resgate e uma nova e positiva inserção na sociedade.
  • Respeita a dignidade da pessoa humana. Isso significa tratar o ser humano como fim e não como meio, não o manipular como se fosse um objeto; respeitá-lo em tudo que lhe é próprio: corpo, espírito e liberdade; tratar as pessoas presas como ser humano sem preconceito nem discriminação, acolhendo, perdoando, recuperando a vida e a liberdade de cada um, denunciando os desrespeitos à dignidade humana e considerando as condições materiais, históricas, sociais e culturais em que cada pessoa vive.

 2.       Objetivo

 

O Papa João Paulo II para o Jubileu dos cárceres do ano de 2000 nos escreve a seguinte mensagem: “ Bom Pastor segue continuamente o rastro das ovelhas perdidas e quando as encontra toma-as sobre os ombros e as reconduz ao redil. Cristo procura encontrar-se em qualquer ser humano em qualquer situação que se encontre. O objetivo do encontro de Jesus com o homem é a sua salvação, uma salvação, aliás, que é proposta e não imposta.” E este é também o nosso objetivo, uma evangelização e promoção da dignidade humana por meio da presença de Cristo, da Igreja nos cárceres através das equipes de pastoral na busca de um mundo novo, um mundo sem cárceres!

 

Objetivos específicos

  • Acima de tudo anunciar o Evangelho de Jesus Cristo;
  • Ser presença de Jesus Cristo no meio em que eles estão inseridos, que são os cárceres;
  • Acolher cada irmão privado de liberdade, com amor, procurando sempre levar a paz, a esperança e a certeza de que eles são verdadeiramente filhos de Deus e, filhos prediletos;
  • Mostrar a eles que apesar do que eles já viveram e estão vivendo, tudo pode ser mudado pelo poder da oração;
  • Que, se abrirem o coração a Deus, Ele ali fará morada e o seu coração será um Reino de paz, alegria e amor, o Reino que Jesus nos ensina no Pai Nosso: “Venha a nós o Vosso Reino…”, desta forma os ajudamos a entender e acreditar que nunca estão sozinhos, que o Pai, o “Paizinho do Céu” sempre estará com eles, com um amor incondicional, pois o único castigo do Pai do Céu para seus filhinhos é a misericórdia e o perdão de seus pecados;
  • Acolher não só o encarcerado individualmente, mas acolher ele em sua totalidade, ou seja, em suas necessidades espirituais, materiais e físicas, bem como, acolher sua família na realidade que se encontra, evangelizando através das Sagradas Escrituras, para encorajá-las a dar passos contínuos para uma nova vida;
  • Intermediar relações entre às pessoas privadas de liberdade e familiares.

 

 

       3. Atividades

 

  • Visitas aos presos, especialmente quando doentes, nas enfermarias ou nas celas de castigo ou de “seguro”;
  • Realizar visitas de evangelização nas casas de seus familiares;
  • Celebrações e encontros de reflexões (formação cristã, eucaristia, círculos bíblicos, novenas, CF’s…);
  • Atenção especial às áreas de extrema violência nas prisões;
  • Sensibilização das comunidades sobre os problemas dos presos e o valor da Pastoral Carcerária buscando sempre uma aliança, ou melhor, uma ajuda das outras Pastorais, movimentos ou projetos de evangelização e sociais;
  • Parceria e relacionamento de trabalho com os poderes públicos;
  • Diálogo com a sociedade a fim de promover uma consciência coletiva comprometida com a vida e a dignidade da pessoa humana;
  • Trabalhar com os meios de comunicação;
  • Justiça restaurativa;
  • Realizar encontros de evangelização para as famílias, proporcionando momentos de alegria através louvor e da sadia convivência, com o objetivo que as famílias tenham um verdadeiro encontro pessoal com Jesus vivo e presente na Santa Eucaristia;
  • Realizar reuniões de formação para os membros da Pastoral Carcerária, proporcionando momentos de oração, partilha da palavra, trabalho e convivência.

     

      4. Local de Atuação

        Nas diversas paróquias da Diocese de Lorena.

 

       5. Contatos da Pastoral Carcerária 

  • E-mail: pcrlorena@gmail.com;
  • Facebook: PCR Diocese de Lorena;
  • Telefones: Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Cachoeira Paulista: 012- 3103 4317,

Paróquia Santo Antônio, em Cachoeira Paulista: 012- 3101 3636,

 

  • Coordenadora da Pastoral Carcerária da Diocese de Lorena: Armanda Aparecida de Castro Machado;
  • Assessor da Pastoral Carcerária da Diocese de Lorena: Diácono Ronier Gomes da Silva e, seminaristas assessores Joaquim e Anderson.