“Ir, vêr e partilhar”, diz papa Francisco sobre o dia das Comunicações Sociais.

Os comunicadores da Igreja tem o difícil trabalho de mostrar e relatar os trabalhos realizados pela Igreja. Pois , é assim que a Igreja nos tempos atuais consegue que o evangelho seja vivenciado pelas milhares de pessoas nos lugares  mais distantes. 

Cada Igreja tem o seu leigo , padre ou bispo comunicador.  O trabalho é difícil e árduo, pois exige muita paciência e amor pelo o que se faz, além dos recursos de tecnologia que os tempos atuais exigem. Comunicar é amar, é resiliência, é empatia, é cuidar e levar o evangelho a toda criatura. 

O primeiro papa a comemorar o dia das Comunicações Sociais foi o papa Paulo VI, no dia 07 de maio de 1967 com o decreto Inter Mirifica. Então , desde 1967 os papas escrevem cartas sobre a comunicação. Este ano, o papa Francisco escreveu a carta baseada em Jo 1, 46. Ele escreveu:

” Oportunidades e insídias na web

A rede, com as suas inumeráveis expressões nos social, pode multiplicar a capacidade de relato e partilha: muitos mais olhos abertos sobre o mundo, um fluxo contínuo de imagens e testemunhos. A tecnologia digital dá-nos a possibilidade duma informação em primeira mão e rápida, por vezes muito útil; pensemos nas emergências em que as primeiras notícias e mesmo as primeiras informações de serviço às populações viajam precisamente na web. É um instrumento formidável, que nos responsabiliza a todos como utentes e desfrutadores. Potencialmente, todos podemos tornar-nos testemunhas de acontecimentos que de contrário seriam negligenciados pelos meios de comunicação tradicionais, oferecer a nossa contribuição civil, fazer ressaltar mais histórias, mesmo positivas. Graças à rede, temos a possibilidade de contar o que vemos, o que acontece diante dos nossos olhos, de partilhar testemunhos.

Entretanto foram-se tornando evidentes, para todos, os riscos duma comunicação social não verificável. Há tempo que nos demos conta de como as notícias e até as imagens sejam facilmente manipuláveis, por infinitos motivos, às vezes por um banal narcisismo. Uma tal consciência crítica impele-nos, não a demonizar o instrumento, mas a uma maior capacidade de discernimento e a um sentido de responsabilidade mais maduro, seja quando se difundem seja quando se recebem conteúdos. Todos somos responsáveis pela comunicação que fazemos, pelas informações que damos, pelo controlo que podemos conjuntamente exercer sobre as notícias falsas, desmascarando-as. Todos estamos chamados a ser testemunhas da verdade a ir, ver e partilhar.”

http://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/communications/documents/papa-francesco_20210123_messaggio-comunicazioni-sociali.html