Paz e bênção. Jesus é o Pão da Vida.
Jesus é o Pão da Vida. E quer se dar a nós não só na Cruz, mas também no ritual da Ceia. Por isso, o pão que nós abençoamos é comunhão com o corpo de Jesus; o cálice que nós partilhamos é comunhão com o sangue de Jesus. Participação na vida vivida por Jesus em sua existência terrena eternizada em sua ressurreição; participação na sua existência agora glorificada – Jo 52-59.
Deus quer dar a todos a vida do Filho que nos faz filhos. Comer o Filho do Homem significa assimilar o Filho de Deus até viver Dele. Comer, de fato, é assumir, colocar dentro e assimilar o alimento. Crer em Jesus, aderir a Ele e amá-lo, aqui é chamado ‘comer’. O homem se torna aquilo que come, ou, melhor, aquilo que ama. O Filho de Deus nos amou até ser devorado pelo seu amor por nós (cf. 2,17!) e se tornar Filho do Homem elevado; nós, amando e comendo a Ele, nos tornamos filhos de Deus.
Jesus afirma que quem ‘come’ a carne do Filho do homem, ‘bebe o seu sangue: quem assimila a sua vida de filho de Deus, está cheio do seu Espírito. Na eucaristia comemos e vivemos do Filho, somos verdadeiramente divinizados. O Filho de Deus dá a sua vida a quem o come: já no momento presente o faz viver do seu amor eterno para o Pai, que se revela a nós naquilo que tem para com os irmãos.
‘Mora em mim e eu nele. O fruto do comê-lo e bebê-lo é o nosso morar nele e dele em nós. É a primeira vez que surge ‘morar em’. Significa a comunhão de vida, própria do amor. O amor, de fato, não é nunca con-fusão que anula as pessoas, nem canibalismo pelo qual um suprime o outro. Pelo contrário, é comunhão entre dois que permanecem distintos. Aqui se fala de recíproco morar de um no outro: amar significa acolher o outro em si mesmo, fazer-se sua casa. Esta é a presença real de um no outro, no amor recíproco. Por isto um boi que come pão eucarístico não entra em comunhão com o Senhor, porque não o ama nem o entende – como tantos que participam na eucaristia sem saber o que fazem.
Bom dia. Abraço.
