Paz e bênção. Sem o Senhor, os esforços humanos são nulos.
Os sete apóstolos – Jo 21, 1-14 – retornaram à profissão anterior: pescadores de peixes. Mas a pesca noturna revela-se nula: sem a presença do Ressuscitado, os discípulos nada podem fazer. Só quando Ele se apresenta, embora não O reconheçam, é que a situação muda: a sua Palavra de comando dá origem a uma pesca prodigiosa, símbolo do sucesso da futura atividade missionária dos Apóstolos.
No sinal Eucarístico o Ressuscitado oferece a Sua comunhão de vida e com ela a ‘vida eterna’ prometida a quem comer ‘o pão descido do céu’.
Importante: obediência confiante à sua Palavra e a fé na presença poderosa do Senhor ressuscitado. Sem o Senhor, os esforços humanos são nulos. Por isso, o segredo da evangelização é a oração. A obediência confiante à Palavra do Ressuscitado é capaz de mudar os corações dos discípulos e de os tornar instrumentos transparentes da ação salvífica do Senhor.
Cristo aparece no ordinário da vida, na Galileia, à beira do lugar de pesca. Cristo está presente em nosso cotidiano. O lanche preparado e servido por Cristo não é tanto prova de sua ressurreição, quanto sinal de sua presença fraterna, gesto de comunicação. Feito Senhor, Cristo não perdeu o gosto de servir. É evidente a alusão à ceia e à presença eucarística. A celebração da Eucaristia é sempre encontro com Jesus Ressuscitado. Aquele Jesus que, durante o ministério público, se deixou conhecer sentado ao redor de uma mesa agora se deixa encontrar ao redor da mesa da Eucaristia. Vida convivida, vida doada, vida repartida, vida celebrada.
Bom dia. Abraço.