Iniciou-se no dia 22, segunda-feira, o 33º Curso para os Bispos do Brasil, oferecido pela Arquidiocese do Rio de Janeiro no Centro de Estudos do Sumaré. Realizado desde 1990, este ano os estudos se concentram em torno do tema Antropologia integral e a crise da cultura atual: reflexões, consequências e encaminhamentos.
Na abertura acontecida no auditório do Centro de Estudos do Sumaré, o Cardeal D. Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, saudando os mais de 80 bispos inscritos, vindos das várias regiões do Brasil, ressaltou que “a importância de tratar do tema da antropologia nos tempos atuais nos remete à necessidade de um aprofundamento sobre quem é o homem, para, somente então nos debruçarmos sobre as crises que nos cercam em tantos setores da sociedade.”
A abertura contou também com uma palavra do organizador do curso, D. Joel Portella, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, que agradeceu a numerosa adesão dos bispos, e de uma partilha do bispo emérito D. Karl Josef Romer, que organizou, a pedido do Cardeal D. Eugênio Sales, o primeiro Curso para os Bispos em 1990. Foi apresentado também o site oficial do curso, onde podem ser consultadas as informações desta e das edições passadas (https://www.cursoparaosbispos.org/) .
Na manhã de hoje, terça-feira, os bispos iniciaram o dia com a Santa Missa, presidida pelo Cardeal José Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a cultura e educação. Em sua homilia, D. José Tolentino falou da necessidade de que o homem tenha um ponto de centralidade, a partir do qual possa conduzir os eixos dos vários âmbitos da vida. “A Igreja é muito desafiada pelo Papa Francisco a partir claramente do centro que é Cristo”, destacou o Cardeal. “E se nós nos tornarmos todos mais cristológicos, com maior capacidade de partir de Jesus em cada dia, a Igreja vai transparecer verdadeiramente como seu Sacramento, como seu sinal, como sua presentificação na história de cada um dos nossos irmãos e na grande história.”
Eduardo Silva – Arquidiocese do Rio de Janeiro
Fotos: Bruno Carvalho