O Ano da Misericórdia está sendo vivido por todas as Igrejas do Mundo inteiro, que estão fazendo suas peregrinações às Igrejas que foram escolhidas para terem a Porta Santa e por isto também está sendo vivido em nossa diocese. Gostaríamos de comunicar a todos que as peregrinações também podem ser realizadas pelas Paróquias, comunidades e organizações religiosas e pastorais organizem suas peregrinações à uma Porta Santa mesmo tendo uma agenda com as datas marcadas . É importante que as datas estejam reservadas no calendário da Igreja onde a peregrinação será feita. Tenhamos criatividade e iniciativa.
As peregrinações do Ano Santo precisam ser preparadas. Recomendo a pregação sobre a misericórdia de Deus, as práticas de penitência e as obras de misericórdia. Que não falte a celebração penitencial e a confissão em preparação à peregrinação. Nas Missas celebradas nas peregrinações, será dada a bênção com a indulgência plenária do Ano Santo para aqueles que estiverem bem dispostos a recebê-la. Que cada Pároco seja largo no oferecer o Sacramento da Reconciliação.
Nas peregrinações, é aconselhado fazer um gesto concreto comunitário e/ou pessoal de caridade e misericórdia, mediante uma coleta em dinheiro ou, também, em gêneros não perecíveis. O Bispo encaminhará estas doações para Obras de Caridade.
O Jubileu extraordinário da Misericórdia seja celebrado na perspectiva da nova evangelização. Que este tempo de graça seja marcado por abundante e extraordinária pregação da Palavra de Deus e por uma renovada catequese. Importante destacar a misericórdia de Deus, a acolhida e a prática da misericórdia. Aproveitemos bem os tempos fortes do Ano Litúrgico: Advento, Quaresma, Tempo pascal, bem como as festas dos padroeiros das paróquias, comunidades e organizações religiosas. Os santos são exemplos vivos para o povo, de maneira especial, para as crianças e jovens.
Estudemos a Bula Misericordiae Vultus. O Ano Santo pode também ser ocasião propícia para renovada pregação sobre os Mandamentos da Lei de Deus, os Sacramentos da Igreja, as Virtudes cristãs e as Obras de Misericórdia. A renovação e o revigoramento da fé do povo fiel também são obras de misericórdia de inestimável valor. A Palavra de Deus e o Catecismo da Igreja Católica devem ser companhia constante durante o Anto Santo. Que nossas pregações falem da misericórdia e sejam proferidas com misericórdia. O Jubileu inclui também a concessão especial da indulgência que se relaciona sempre com o perdão de Deus para os nossos pecados. A indulgência está ligada ao poder de perdoar os pecados, que Jesus confiou aos apóstolos e à Igreja. Pela confissão, os pecados são perdoados, que são verdadeiramente apagados; e pela indulgência, ficam curadas as consequências do pecado em nós; a misericórdia de Deus nos restaura, para a prática do bem, a crescer no amor, em vez de recair no pecado (MV 22). As condições para a válida recepção da indulgência, conforme prescrição da Igreja: arrependimento sincero dos pecados e desejo firme de conversão; confissão sacramental, ou ter confessado há pouco tempo; participação da Santa Missa e comunhão eucarística; renovação da profissão da fé católica; oração pelo Papa e as suas intenções pela Igreja de todo o mundo. É recomendada alguma ação concreta de caridade. Importante: os fiéis e peregrinos deverão ser avisados sobre essas normas no início de cada Missa, na qual é concedida a indulgência. Os doentes, idosos e pessoas impedidas de participar das peregrinações podem ganhar a indulgência, bem como os encarcerados. Cada Paróquia e organização eclesial, para o exercício concreto das ‘obras de misericórdia’: cuidar dos pobres, visitar os doentes nos hospitais e nas casas, interessar-se pelos moradores de rua, pelos prisioneiros, pelos drogados, os idosos, os enlutados, os analfabetos, desempregados e abandonados. A vivência do Ano Santo deve ser dinamizada durante o ano inteiro. Cada Paróquia tenha uma comissão para ajudar na organização e dinamização das iniciativas do Ano Santo. Sejamos criativos e trabalhemos, com empenho e zelo.
