Criação das formas litúrgicas ocidentais

Com o passar do tempo a língua latina se torna usada em quase todos os lugares, de forma principalmente a partir do século IV. Neste período também se observa um movimento litúrgico no ocidente, a partir deste movimento surgem diversos elementos eucologico (Orações e ritos):

 

  • Oração

 

  • Oração sobre as oferendas

 

  • Prefacio

 

  • Oração Eucarística (única a prevalecer, a romana: o assim chamado Canon Romanus)

 

  • Oração pós comunhão

 

  • Oração sobre o povo

 

 

O caminho seguido era o seguinte: no início se improvisa; depois as orações compostas são apreciada, repetidas, recolhidas, adotadas por outros. Com isto surge os Libelli Sacramentorum, contendo os textos necessários para a celebração de uma solenidade. Com o tempo se reúne os libelli e formam em seguida um sacramentarium, um livro onde o sacerdote encontra tudo aquilo de que precisa para a celebração dos sacramentos.

Tudo isto acontece sem nenhuma previsão por parte da autoridade, antes com muita liberdade. Mais tarde que os bispos insistem que os sacerdotes antes de usar os textos devem procurar os irmãos mais sábios. (NEUNHEUSER, p 102)

Ao longo do tempo em todo o Ocidente, nota-se a formação de tipos diferentes de liturgias:

Romano: tendo por característica a oração eucarística única, invariável, a não ser poucas partes.

galicano, isto é gálico e visigótico, tendo por característica uma única oração eucarística composta por muitos elementos variáveis.

O estilo romano é sobretudo breve e muito sóbrio; o outro mais vivo, mais movimentado e muitas vezes mais alongado.

 

Referencia: NEUENHAUSER, Burkhard. História da Liturgia através das épocas culturais. Tradução: José Raimundo de Melo. Edições Loyola. São Paulo 2007